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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

AGOSTO DE 2011


Contra a destruição do patrimônio público e privado,
 e a favor de uma campanha de conscientização.
O planeta, o país, a cidade, a rua são extensões da nossa casa e devem ser cuidados com carinho pelos seres humanos. A única criatura, que Deus criou por causa dela mesma é o Homem, todas as outras criaturas vivem em função e para o bem estar do ser humano, que tem o direito de utilizá-las para sua felicidade e o dever de cuidá-las para que possam servir a todo gênero humano no decorrer dos séculos. Ao cuidarmos portanto, do planeta, do país, da cidade, da rua em que moramos, estamos servindo a Deus e amando nosso próximo, pois amor ao próximo é também questão de cidadania. Muitas vezes ouvimos as expressões: “Se eu estou bem, danem-se o resto!” “Todos estão errados, menos eu.” “Não quero saber se passei por cima de alguém, o importante é que me dei bem.” “Isso é do governo, não me pertence.” “Que que tem demais jogar lixo na rua? Tem quem varre!” “Eu, cuidar de árvore da rua? Tenho mais o que fazer.” Não são expressões cidadãs, e sabemos que “a cidade mais limpa não é a que mais se varre, mas a que menos se suja.” A cidade deve ser gostosa de se viver, aconchegante aos que nela habitam e a seus visitantes, florida e limpa como os jardins das casas. A cidade é o espelho que reflete a imagem de seus habitantes, como a casa é o reflexo de seus moradores. No Natal passado, enfeitei a árvore de frente a casa de minha mãe com um pisca-pisca; foi só uma noite, porque passou alguém e arrancou lampadazinhas jogando-as pelo chão, pisando-as, quebrando-as. Porque tanta destruição? Que espírito é esse de destruir ao invés de construir? Em Varre-Sai, precisamos de uma campanha de conscientização em prol da limpeza e beleza da cidade, começando nas escolas, com nossas crianças e jovens de onde expandirá pelas famílias atingindo toda a comunidade. Depois sim, a urbanização, com a modernização do centro, mesmo que seja para colocar asfalto nas ruas principais. Um dia me disseram que o asfalto tira os “ares de cidade interiorana”. Sinceramente não concordo. Existem muitas cidadezinhas, vizinhas nossas que tiveram seus centros remodelados e estão lindas, aconchegantes, muito mais do que antes. Sou a favor da modernização, de construir procurando não poluir e preservar o que realmente tem valor histórico, nada de saudosismos. Precisamos liberar nossas calçadas aos pedestres e aos deficientes, o povo está andando no meio das ruas devido a ocupação das calçadas ou ressaltos que torna impossível o tráfego de cadeiras de rodas. Precisamos que os automóveis velhos parados e as oficinas ou concessionárias que funcionam nas laterais das ruas liberem espaço ao trânsito de veículos. Precisamos de diversas formas de sinalização e guardas circulando para fazer com que sejam respeitadas.Como já disse o saudoso natividadense professor Francisco: Varre-Sai é uma “jóia engastada no apogeu da serra”. Precisamos que nossos jovens sintam orgulho por serem varre-saienses e possam ser sinceros ao cantar o hino da cidade: “Varre-Sai, Varre-Sai, terra adorada! Onde a luz e a beleza são iguais. Feliz de quem pode ser por ti amada tem a vida que é mais vida e a morte renegada.(1879-1979 – Centenário)
 (Isabel Menezes é Psicopedagoga, Professora de Ensino Religioso no C. E. Dr. Miguel Couto Filho e  de História no CIEP 381 – BLOG: www.isabelmenezesesposti.blogspot.com – E MAIL: profisabelmenezes@gmail.com)

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