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segunda-feira, 28 de junho de 2010

MATÉRIA DE JUNHO

“Eu vi...

... o Santo Padre numa casa muito grande, de joelhos diante de uma mesa, com as mãos no rosto a chorar; fora da casa estava muita gente e uns atiravam-lhe pedras, outros rogavam-lhe pragas e diziam-lhe muitas palavras feias. Coitadinho do Santo Padre, temos que pedir muito por ele!” (Jacinta Marto) Sobre as críticas severas da imprensa e autoridades civis ao Papa Bento XVI, acusando-o de omissão no que diz respeito aos casos de pedofilia por padres nos EUA e também na Alemanha na década de 80 quando ainda cardeal, vemos uma grande maldade visto que a Igreja Católica sempre esteve do lado da verdade, da bondade, propagando a moral e os bons costumes. Quem neste mundo pode dizer que não sabe dos sermões, livros, revistas, escolas, rádios e TVs católicas, que tem por meta a melhoria espiritual da sociedade? Parece piada, como a imprensa pode “pegar uma pessoa pra Cristo” e acusá-lo de apoio a fatos dos quais sempre pregou contra. E mais incrível ainda é um grupo de católicos da Inglaterra que saiu as ruas com faixas cartazes pedindo a deposição do Papa. Gente, o que este povo pensa? Infelizmente as pessoas que ocupam uma posição de destaque na sociedade são e serão alvos de críticas e até de calúnias, mais ainda quando a pessoa é um sacerdote. Então uma acusação de Pedofilia a um sacerdote, coisa seríssima, não pode ser acatada pela igreja sem uma minuciosa investigação, inclusive até da justiça comum, pois o padre é um cidadão como outro qualquer, a fim de apurar a verdade. Aí sim ele será punido pela justiça civil e também religiosa, de acordo com suas respectivas legislações. E também a Igreja possui toda uma hierarquia; não é o Papa ou um cardeal, que por mera fofoca de alguém, irá afastar um sacerdote de sua missão. A pedofilia é realmente um crime hediondo, que causa revolta, mas não nasceu na Igreja Católica, vem sim de uma sociedade liberal que é combatida pelo clero católico. “...eles que glorificam a promiscuidade sexual desde a mais tenra idade; eles que distribuem preservativos a crianças, incitando-as a praticarem o “sexo seguro”; que corrompem almas inocentes com suas “aulas de educação sexual” pautadas por uma visão hedonista e dissoluta da sexualidade; e que promovem as relações homossexuais, a ponto de desejarem abaixar a idade legal de consentimento para as mesmas?”(C. dos C.B.Papa) Os que promovem estas falsas acusações ao Papa, parecem querer desviar a atenção da sociedade, daqueles valores inegociáveis pregados por ele, que são: a inviolabilidade da vida humana desde a concepção até a morte natural; a sacralidade da família fundada sobre o matrimônio indissolúvel entre um homem e uma mulher; e o direito dos pais de educarem os filhos e inculcar-lhes os princípios morais e religiosos verdadeiros. Existem alguns poucos padres pedófilos, que como Judas, traíram a Cristo, mas e os outros milhares que deixam sua terra, sua família para servir os irmãos em leprosarias, hospitais, campos de refugiados, orfanatos inclusive de órfãos de pais que faleceram com AIDS, em casas de recuperação para drogados, em escolas para os mais pobres, em centros de formação profissional, em centros que prestam cuidados a soropositivos… ou em paróquias e missões, porque não estão nos noticiários diários? Como diz o missionário salesiano uruguaio Martín Lasarte com relação aos padres: “nem herói nem neurótico...simplesmente um homem.” Realmente como diz o ditado: “faz mais barulho um árvore que cai do que uma floresta que cresce.”
(Isabel Menezes é Psicopedagoga, Professora de Ensino Religioso no C. E. Dr. Miguel Couto Filho e de História no CIEP 381)

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